Greve da educação no Pará questiona governo de Ana Júlia
Abel Ribeiro, de Belém e *CDes/sul e sudeste( marabÁ)
Reprodução Parcial do texto original do Abel.
Passeata dos trabalhadores em educação
• Os profissionais da educação pública estadual do Pará estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 24 de abril. A greve é uma resposta ao governo de Ana Júlia Carepa (PT) que, desde que assumiu o poder, apoiada pelo PMDB de Jader Barbalho, vem tratando a escola pública e os profissionais em educação da mesma forma como tratavam os tucanos da direita tradicional. * Tucanos Que ainda atuam nas direções de Escolas e de diretorias na própria SEDUC tornando a via democrática cada vez mais inatingível, pois muitos deles ainda agarram-se a um falso discurso progressista para permanecer no cargo de Gestão e tem a anuãncia do Governo Ana Julia e seus Deputados de discursos falaciosos e separatistas.A proposta do governo é conceder “aumento” diferenciado: 6,5% para nível superior, 9,25% para nível médio e 10% para nível elementar, combinado com um vale-refeição de míseros R$ 50 mensais. Os trabalhadores, que já acumulam perdas de quase 70%, defendem 30% de reajuste emergencial e R$ 400 de vale-refeição. É importante ressaltar que o salário-base destes trabalhadores é o mínimo e que qualquer aumento não incide sobre a totalidade dos vencimentos. A greve é, também, por mais segurança e reformas das escolas, plano de carreira e eleições diretas pra diretor.
Acabou a paciência com a governadora
Por ter votado majoritariamente em Ana Júlia, o sentimento de traição na categoria é grande. A greve já alcança 90% da região metropolitana e 70% em todo o estado. A cada dia, cresce a força do movimento. A última manifestação em Belém contou com a presença de mais de 2 mil pessoas, demonstrando ao governo que os trabalhadores não vão recuar enquanto não tiverem suas reivindicações atendidas Outro fator de grande importância na greve é o crescimento da Alternativa na Educação, grupo de oposição que reúne ativistas da Conlutas e foi determinante para que a greve acontecesse, pois a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), dirigida pela Ação Popular Socialista (APS) e pelo PT, não garantiu uma efetiva mobilização. Isso demonstra que é possível construir uma direção independente do governo, de luta e de base para o sindicato. A greve segue forte. Muitos ativistas demonstraram interesse em participar do Congresso da Conlutas em julho.
* O governo tucano nunca desocupou de fato as direções de Escolas e a gestão da SEDUC.
Mudaram os CAPS mas a Política é tocada pelos Guetos do PSDB na Seduc e nas Ure´s de todo o Estado.
*( Texto Apresentado pelo PSTU com adendo do *CDES /SUL e SUDESTE do Pará)
* CDES/ SUL e SUDESTE : (Coordenação dos Educadores Socialistas do Sul e Sudeste do Pará)
quarta-feira, 14 de maio de 2008
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